Smart contract GPT 1.0
Estruturação inicial Greener - Rede Polygon
Na arquitetura on-chain do projeto, foram inicialmente utilizados 3 Smart Contracts para garantir a convergência dos dados on-chain/off-chain entre os GPTs e as UECs. O padrão ERC777.sol foi escolhido para o desenvolvimento da plataforma. A custódia das carteiras que continham os GPTs gerados após o lançamento da main net foi realizada pela Fireblocks, e apenas a Greener possuía permissão para gerenciar os GPTs armazenados lá. Assim, a Greener era responsável pelas ações de burn e mint de GPTs.
O segundo contrato tinha como objetivo manter registros públicos dos projetos geradores de UEC, armazenando informações como área de influência, área de floresta e o identificador do certificado vinculado ao projeto, incluindo número de série e unidades de UEC.
No ambiente off-chain, a verificação era realizada por meio de um endpoint que acessava diretamente o banco de dados para verificar a disponibilidade de hashes, garantindo a atualização de todas as movimentações realizadas no projeto. Os certificados eram emitidos como NFTs Soulbound no padrão ERC721 e eram intransferíveis. Isso significa que o NFT que representava o certificado de compensação era vinculado à carteira de criptoativos do detentor dos GPTs queimados, proporcionando transparência em relação à entidade ou pessoa que realizou a compensação de sua pegada de carbono.
Para compreender o GPT, é importante entender sua origem. O GPT é um token representativo tokenizado de Unidades de Estocagem de Carbono (UECs), em que cada unidade representava uma tonelada de CO² retirada da atmosfera. No ecossistema, as UECs eram geradas seguindo o seguinte fluxo: 1) O produtor rural interessado em gerar UECs aderia ao núcleo de sua região e ao Programa de Geração de UECs, comprometendo-se a preservar a floresta nativa de sua propriedade por até 25 anos; 2) A equipe técnica do programa realizava o inventário florestal e o Relatório de Quantificação - Plano de Atividade Produtiva e Adequação Ambiental (PAPA).
Após essas etapas, a certificação dos ativos era realizada pela UNESP, responsável por verificar e validar o Inventário Florestal. Em seguida, o Relatório de Quantificação era verificado, certificado e validado pela TÜV Rheinland. A Ernst & Young validava a metodologia de geração de UECs. Quando o processo de geração estava em conformidade com as premissas estabelecidas, a UEC era emitida e o certificado e relatório eram enviados para custódia no escritório de advocacia Macrae & CO em Londres. Posteriormente, a CPR (Certificado de Projeto de Redução) era emitida e registrada na CETIP. Finalmente, após a emissão da UEC de acordo com o processo estabelecido, ocorria a tokenização desses ativos, registrando os GPTs na blockchain.
Após o processo de compensação realizado por meio dos GPTs, a UEC correspondente era aposentada e um certificado era gerado como comprovante da ação para a empresa que aderiu ao processo. GPT 000000000 000000000 0000 000 000 0 000000000 00
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